Onda Polar Causa Frio Extremo e Neve no Brasil: Temperaturas Despencam em 2025

Onda Polar: Frio Intenso e Fenômenos Raros Marcam o Brasil em 2025
De repente, quem saiu de casa em São Paulo notou: o frio chegou com vontade. Na manhã desta terça-feira, termômetros marcavam onda polar batendo forte, com temperaturas que assustaram até quem nunca tira o casaco do armário. O episódio começou oficialmente no dia 27 de maio e já entrou para a história como a mais forte onda de frio de 2025. O fenômeno chegou pelo Sul, com uma massa de ar polar avançando e não dando trégua nem para as regiões acostumadas ao calorzinho fora de época.
Mas não é só a capital paulista no meio desse turbilhão gelado. O frio se espalhou pelo Sul, Sudeste, Centro-Oeste e até regiões do Norte do Brasil, surpreendendo Rondônia, Acre e o sul do Amazonas, onde ninguém espera colocar cachecol pela manhã. Meteorologistas como Maria Clara Sassaki, do Tempo OK, chamam atenção também para um detalhe raro: a chamada "mínima invertida". Em vez de o pico de frio acontecer ao amanhecer, desta vez, as menores temperaturas rolaram durante a noite, pegando muita gente desprevenida.
Quem planta e vive do campo sentiu o pânico aumentar: a previsão trouxe alertas de geada entre os dias 27 e 31 de maio. Agricultores no Sul e interior paulista já se apressaram para proteger lavouras de café, hortaliças e frutas, temendo prejuízo com o gelo cobrindo folhas e brotos. E nem é só planta que corre risco — o resfriamento brusco mexe também com a rotina de quem vive nas cidades, provocando aumento no consumo de energia e lotando abrigos públicos para moradores de rua.

Neve, Ventos e Mar Agitado: Reflexos do Frio em Diversas Regiões
Se o frio já estava intenso, veio a cereja do bolo gelado: a neve. São Joaquim, em Santa Catarina, recebeu um espetáculo daqueles para não esquecer. Moradores e turistas correram para filmar e postar nas redes aquela paisagem branquinha, coisa que alguns só tinham visto em fotos de outros países. Isso é o resultado do encontro do ar gelado com umidade suficiente, criando o cenário perfeito para o fenômeno raro no Brasil.
O litoral também ficou de olho nas previsões, já que os ventos gelados trazidos pela massa polar agitam o mar e deixam a navegação perigosa do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo. Em áreas costeiras, há recomendação para evitar embarcações pequenas e atenção redobrada por parte dos pescadores. Quem trabalha ou depende do turismo nessas regiões já sentiu o impacto direto do clima.
Outro fato curioso é a divisão das ondas de frio. Entre 27 e 30 de maio, o foco dos termômetros baixos foi o Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo. Depois, entre 31 de maio e 1º de junho, a friaca alcançou outras partes do Sudeste e Centro-Oeste, garantindo que ninguém escapasse do inverno fora de época. Mesmo nas áreas do Norte, onde a friagem normalmente não chega, a população se surpreendeu com temperaturas muito abaixo do normal — em algumas cidades rondonienses, os termômetros já registraram à noite valores raros para a estação.
No fim, o que se vê são famílias usando várias camadas de roupa, escolas alterando horários e muitos transformando o cafezinho quente em protagonista das manhãs. A expectativa é que, com o fim da onda polar a partir de 1º de junho, as temperaturas voltem a subir aos poucos — mas para muita gente, o susto desse frio intenso vai durar na memória.