A Fazenda 17 estreia com 26 participantes e dupla de infiltrados; entenda o jogo

A Fazenda 17 estreia com 26 participantes e dupla de infiltrados; entenda o jogo set, 16 2025

Estreia com 26 nomes, missão secreta e clima de caça às bruxas

A noite de estreia de A Fazenda 17 colocou 26 participantes sob os holofotes nesta segunda-feira, 15 de setembro de 2025, na Record TV. São 24 peões oficialmente no jogo e dois infiltrados, que entram com uma missão clara: enganar a casa durante uma semana, cumprir tarefas inusitadas e faturar até R$ 50 mil — valor que diminui em R$ 5 mil a cada missão falhada. Se pelo menos cinco peões acertarem quem é infiltrado, o prêmio vai para eles, dividido entre os acertos conforme a dinâmica da produção.

O elenco mistura influenciadores, jornalistas, ex-participantes de realities e nomes acostumados a render assunto nas redes. A fórmula segue conhecida: gente com torcida forte, gente que provoca, e gente que costuma dar jogo. A apresentação segue com Adriane Galisteu, que volta a comandar as noites ao vivo, enquanto o confinamento recria a vida no campo com tarefas diárias, bicho pra cuidar e provas de força e estratégia.

Entre os 24 peões anunciados estão perfis bem diferentes. De um lado, influenciadores que somam milhões de seguidores; do outro, figuras da TV e gente que já viveu reality show e sabe onde pisa. E, no centro do tabuleiro, os infiltrados, que cada um acredita ser o único na missão — detalhe que potencializa o caos logo na primeira semana.

  • Confirmados: Maria Caporusso, 32 anos, influenciadora digital;
  • Martina Sanzi, 32 anos, influenciadora digital;
  • Michelle Barros, 46 anos, jornalista;
  • Nizam Hayek, 33 anos, influenciador digital;
  • Infiltrados: Carol Lekker e Matheus Martins (em missão por uma semana).

Antes da estreia, a lista de possíveis nomes bombou em sites e canais de fofoca. A Record teria fechado cerca de 90% do elenco com antecedência, o que alimentou a temporada de apostas até o último segundo.

  • Especulados: Davi Brito (campeão do BBB 24);
  • Rafael Cardoso (ator);
  • Rayane Figliuzzi (namorada do cantor Belo);
  • Lucas Lucco (ator e cantor);
  • MC Guimê (ex-BBB 23);
  • Camila Loures (YouTuber).

Como sempre, pouca coisa vaza oficialmente. A produção segura nomes e dinâmicas para manter a surpresa da estreia e, desta vez, jogou o foco nos infiltrados. Não por acaso: essa peça tem potencial de mexer nas primeiras alianças, nos votos e na confiança dentro da casa.

Como o jogo deve andar: roça, fazendeiro e o barulho dos infiltrados

Como o jogo deve andar: roça, fazendeiro e o barulho dos infiltrados

A base do programa segue o que o público conhece. Os peões vivem na sede, dividem a rotina entre tarefas rurais e disputas por privilégios. A Baia volta a ser o incômodo da semana, com camas piores e limitações que sempre pesam na hora do voto. O Lampião do Poder também deve aparecer para bagunçar o tabuleiro, entregando vantagens e castigos que mudam a formação da roça no último minuto.

O caminho da eliminação continua passando pela Prova do Fazendeiro. A dinâmica costuma ser assim: a roça se forma com um grupo de indicados, um deles se salva na prova e vira Fazendeiro, ganhando imunidade e poder de indicar alguém na semana seguinte. Os demais encaram a votação popular. É a parte do jogo que mais mexe com a confiança: quem achava que estava seguro percebe que, sem torcida, não há estratégia que aguente.

Onde entram os infiltrados nisso? Logo de cara. Missões secretas exigem cumplicidade de quem não sabe que está sendo jogado. A cada tarefa concluída, o infiltrado ganha terreno e confunde leituras. A cada falha, o valor do prêmio deles cai, e a casa se anima a caçar pistas. Se cinco ou mais peões acertarem o palpite, o dinheiro sai das mãos dos infiltrados e vai para os jogadores — incentivo perfeito para transformar convivência em investigação.

Essa proposta tem dois efeitos imediatos. Primeiro, turbina a primeira semana, que costuma ser mais travada por causa do reconhecimento de terreno. Segundo, muda o padrão das conversas: em vez de aliança por afinidade, surgem alianças por suspeita. Gente quieta vira alvo. Quem surfa na socialização vira escudo. E qualquer erro vira prova de acusação.

A aposta em nomes de outros realities, a famosa “cota BBB”, segue firme. É um atalho para levar fandom pronto para dentro do jogo e garantir barulho nas redes. Já deu certo em anos anteriores e mantém o programa em alta no X, Instagram e TikTok durante as madrugadas de prova. O público escolhe lado cedo, e isso pesa nos votos das primeiras roças.

Nos bastidores, a leitura é simples: reality precisa de trama, e trama nasce de contraste. Influenciadores com faro para câmeras convivem com veteranos de TV que dominam ao vivo. Personalidades mais discretas, se resistirem às primeiras semanas, viram cartas-surpresa quando a pressão aperta. E tudo é amplificado pelo 24 horas do PlayPlus, que entrega recortes fora da edição e pode virar jogo quando um momento viral escapa e muda a percepção do público.

O que observar nesta semana inaugural? Três frentes: o desfecho das missões dos infiltrados, quem assume a liderança natural da casa e a primeira grande treta — que quase sempre nasce de tarefa com animais, divisão de água, cozinha ou escolha da Baia. Também vale prestar atenção em quem evita o foco no início: costumam durar mais, mas podem virar alvo fácil se a casa precisar de um nome “neutro” para a roça.

Com exibição diária na Record TV e momentos ao vivo concentrados nas formações de roça, provas e eliminações, a temporada começa com a sensação de que o jogo já está em andamento no dia um. A missão dos infiltrados dá um tempero extra a um formato que o público conhece bem. E, pelo visto, a porteira mal abriu e a temporada já tem sua primeira grande disputa: confiança contra suspeita.