Celebridades Enfrentam Desafios nas Eleições Municipais: Frota, Thammy, Datena e Outras Figuras Famosas

Celebridades Enfrentam Desafios nas Eleições Municipais: Frota, Thammy, Datena e Outras Figuras Famosas out, 8 2024

As Eleições Municipais e a Participação de Celebridades

No Brasil, o cenário das eleições municipais de 2023 revelou um fenômeno curioso: várias celebridades, conhecidas por suas carreiras na mídia e no entretenimento, decidiram se candidatar a cargos políticos. Esta movimentação despertou atenção e curiosidade do público, mas também levantou questões sobre a eficácia de tal transição. Alguns dos principais nomes que tentaram a sorte nas urnas foram Alexandre Frota, Thammy Miranda, José Luiz Datena, Zilu Godói e o ex-jogador de futebol conhecido como Cabeção.

A ideia de que celebridades optem por seguir uma carreira política não é nova. Historicamente, personalidades de destaque em diferentes áreas já buscaram um lugar na política, tanto no Brasil quanto no exterior. Entretanto, apesar do reconhecimento público que têm, muitos desses candidatos enfrentaram barreiras significativas ao tentar transformar sua popularidade em votos.

José Luiz Datena: A Decepção nas Urnas

Entre os nomes mais notáveis desta eleição está José Luiz Datena, jornalista e apresentador de televisão altamente reconhecido no Brasil. Candidato pelo PSDB a prefeito de São Paulo, Datena viu sua campanha encontrar um fim sem vitória. Apesar de sua extensa experiência em comunicação e seu vasto alcance na mídia, Datena não conseguiu angariar apoio suficiente para vencer. Antes mesmo das eleições, Datena havia mencionado que, se não tivesse sucesso, não tentaria novamente entrar na política. Sua derrota, então, marca um ponto de interrogação sobre como ele irá conduzir sua carreira daqui pra frente.

A Tentativa de Thammy Miranda

Thammy Miranda, filho da famosa cantora Gretchen, também foi um dos candidatos que chamou atenção nesta eleição. Com forte presença nas redes sociais e ativismos conhecido no cenário LGBTQIA+, Thammy tentou conquistar uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo. Todavia, assim como Datena, Thammy não obteve votos suficientes para ser eleito. Essa tentativa de entrar no cenário político representa parte de um movimento mais amplo onde indivíduos reconhecidos pelo ativismo tentam mergulhar no processo político a fim de implementar mudanças.

Alexandre Frota e o Obstáculo da Mudança de Imagem

Alexandre Frota é outro exemplo de celebridade que almejava um cargo na câmara municipal. Conhecido inicialmente como ator e modelo, Frota já possui alguma experiência política, contudo, estas eleições mostraram que ainda existem obstáculos a serem superados. O desafio enfrentado por Frota diz respeito, em parte, à sua imagem pública e como ela ressoa com os eleitores. A mudança de uma carreira baseada no entretenimento para a política frequentemente requer uma redefinição de identidade, algo que pode ser particularmente desafiador, especialmente quando a nova posição exigida é de responsabilidade pública e seriedade.

Outros Nomes de Destaque: Zilu Godói e Cabeção

Zilu Godói, modelo e empresária, também figurou entre os candidatos que não conseguiram transformar sua notoriedade em sucesso eleitoral. A transição de carreiras que ela tentou exemplifica a dificuldade em conectar a carreira mediática com aquilo que eleitores veem como habilidades políticas tangíveis. Cabeção, o ex-jogador de futebol, conhecido por seu carisma dentro de campo, igualmente não conseguiu angariar votos suficientes para a vitória política. Essas derrotas sugerem uma percepção pública de que habilidades esportivas ou empresariais não necessariamente se traduzem em competência política.

Os Desafios e Obstáculos da Transição

Os Desafios e Obstáculos da Transição

Diversas questões emergem deste fenômeno. A mais importante parece ser a diferença entre fama e confiança pública. Popularidade e reconhecimento nem sempre se traduzem para credibilidade e confiança no contexto político. Os eleitores frequentemente buscam alguém com um histórico comprovado em governança ou, pelo menos, a promessa de desenvolvimento tangível e proteção de interesses comunitários. Para celebridades, o desafio reside em comunicar de forma efetiva como suas experiências e habilidades são transferíveis para o mundo da política, além de demonstrar seus valores, objetivos e estratégias políticas de forma convincente aos eleitores.

A eleição de 2023 serviu como um campo de testes não só para as celebridades, mas também para o próprio público, que observou e julgou a capacidade destes indivíduos de transcender além das telas e dos palcos, levando suas habilidades para liderar cidades e comunidades. Seja qual for o futuro dessas figuras na política, uma coisa é clara: a estrada do entretenimento para a política requer mais do que carisma e apelo popular.

14 Comentários

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    @pai.tri.fellipebarros Barros

    outubro 9, 2024 AT 12:08

    Essa galera acha que ser famoso no Instagram é o mesmo que saber governar uma cidade? Sério, quem vota nisso? A política não é reality show, gente. A gente quer solução, não show de bola.

    Se o Datena quisesse fazer diferença, podia ter usado o programa dele pra explicar orçamento público, não pra falar de acidente de carro.

    Thammy é bonzinho, mas não adianta só postar foto com arco-íris e achar que isso vira voto. Política é trabalho sujo, com reunião às 5 da manhã, e ninguém quer ver isso.

    Frota tá aí desde os anos 90 tentando se reinventar, mas ninguém esquece que ele foi o cara que chamou a polícia de ‘bando de vagabundos’ na TV. Imagem não se apaga com um discurso bonito.

    Se o Cabeção fosse um bom jogador, por que não virou técnico? Porque ele não sabe liderar, só sabe correr atrás da bola.

    Zilu? Ela vende esmalte, não propostas. Quem acredita que empresária de moda tem noção de saneamento básico?

    Essa onda de celebridade na política é só uma fuga da realidade. Eles não querem governar, querem ser aplaudidos. E o povo cai nessa por falta de alternativas sérias.

    Quem vota nisso tá mais interessado em entretenimento do que em futuro. E isso é triste. Muito triste.

    Se quiserem fazer política, virem vereadores primeiro. Não cheguem como reis da TV e achem que o povo vai se render à fama. Nós não somos telespectadores, somos eleitores.

    Isso tudo vai acabar em piada. E aí, quando o povo perceber que não mudou nada, vai votar no primeiro fascista que aparecer com um discurso mais barulhento. E aí, quem vai pagar? Nós.

    Eu tô cansado de ver famosos tentando ser políticos e só conseguindo ser ridículos. A política precisa de gente que já viveu na luta, não na glamorosa.

    Se o povo não tiver coragem de escolher alguém com experiência, vai continuar sendo enganado. E eu não vou mais cair nessa.

    Até quando vamos permitir que a mídia decida quem governa? Eles não são nossos líderes, são artistas. E artistas não devem governar cidades. Devem fazer show.

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    marco antonio cutipa

    outubro 10, 2024 AT 04:52

    De acordo com os parâmetros de legitimidade democrática e capital simbólico, a hipermediatização da candidatura de figuras públicas representa uma distorção estrutural do campo político, na medida em que substitui a competência técnica por um capital de visibilidade, que, embora quantitativamente expressivo, carece de qualificação hermenêutica para a gestão pública.

    A fenomenologia da fama, enquanto vetor de poder simbólico, opera como uma forma de hegemonia cultural que neutraliza o discurso racional-cognitivo, substituindo-o por uma lógica afetiva e performática, que, segundo Bourdieu, é incompatível com a esfera pública deliberativa.

    Os candidatos citados - Datena, Frota, Thammy - exemplificam o que poderíamos denominar como ‘neoliberalismo da identidade’, onde a marca pessoal é mercantilizada como um produto político, desvinculada de qualquer programa de transformação estrutural.

    É notório que a ausência de formação acadêmica em ciências políticas, direito administrativo ou economia pública nos perfis analisados, configura um déficit epistêmico que compromete a capacidade de formulação de políticas públicas eficazes.

    Ademais, a lógica do ‘voto por reconhecimento’ demonstra uma falha crônica na educação cívica da população, que, em vez de avaliar propostas, reage a estímulos sensoriais e narrativas emocionais, reproduzindo o modelo de consumo midiático.

    Esse fenômeno não é exclusivo do Brasil: na Itália, Berlusconi; nos EUA, Trump; na França, DSK - todos demonstraram que o capital de fama, quando desacoplado da responsabilidade institucional, gera governos de espectáculo, não de gestão.

    Portanto, a derrota desses candidatos não é um fracasso individual, mas um sintoma de um sistema político em crise de representatividade, onde a elite intelectual está ausente e o vazio é preenchido por figuras que dominam a cena, não a substância.

    A solução não é banir celebridades da política - isso seria antidemocrático - mas exigir transparência, exigir currículo, exigir experiência, exigir formação. E, se não tiverem, que voltem à TV.

    Se a sociedade não exigir rigor intelectual, não terá governos que mereça.

    Essa é a verdade incômoda que ninguém quer dizer em voz alta.

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    Murilo Zago

    outubro 10, 2024 AT 12:54

    Então, o Datena realmente não conseguiu? Eu achei que ele tinha chance, sabe? Ele fala tão direto, parece que entende de problema real...

    Thammy eu achei bem legal, mesmo não concordando com tudo. Ele tá tentando abrir espaço pra quem nunca teve, e isso já é um começo.

    Tem alguém aí que sabe se o Frota já teve algum projeto aprovado na câmara antes? Ou só foi o famoso ‘vou mudar tudo’?

    E o Cabeção? Será que ele fez campanha com bola? Porque se for, eu acho que o povo tá cansado de jogos, quer é asfalto e luz.

    Alguém aí mora em SP e viu as panfletagens deles? O que que eles estavam falando mesmo? Sério, não lembro de nada concreto.

    Eu tô curioso: se alguém que nunca foi político ganha 500 mil votos só por ser famoso, isso é democracia ou só um reality show com urna?

    Tem algum estudo sobre isso? Tipo, quantos famosos tentaram e deram certo no Brasil? Só me lembro do Dória, mas ele já era empresário, não só apresentador.

    Se o povo não vota em quem tem experiência, quem é que vai aprender? E se o povo vota em quem é famoso, quem é que vai se preparar pra valer?

    É tipo: você quer um médico que já fez cirurgia ou só aquele que aparece no programa da tarde?

    Eu acho que a gente tá confundindo popularidade com competência. E isso é perigoso.

    Tem alguém que viu a proposta deles sobre transporte? Ou só viram a camiseta e o sorriso?

    Se ninguém fala dos planos, como a gente vai julgar?

    Alguém sabe se algum deles teve apoio de partidos tradicionais ou só foi solto na rede?

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    Eletícia Podolak

    outubro 11, 2024 AT 08:10

    ahhh eu adorei o thammy tentando, mesmo perdendo... ele é tao lindo e sincero, eu queria tanto que ele tivesse ganhado, mas tudo bem, ele ainda ta ai, lutando

    o datena é meio estranho, tipo, ele fala demais, mas nunca da a resposta certa, sabe? tipo, ele fala de segurança, mas nunca explica como vai fazer

    o frota... ai ai, eu lembro quando ele foi no programa da xuxa e ficou gritando, agora ele quer ser político? kkkk

    mas eu acho que o povo tá cansado de gente que só aparece na tv, quer algo mais real, mais humano

    se eu fosse eleitor, eu votaria em alguém que mora na minha rua, que sabe o que é fila de posto de saude, nao em quem fala com microfone e luz

    mas se eles tentaram, isso ja é algo, né? pelo menos nao ficaram só na fama, tentaram fazer algo

    eu acho que o importante é que a galera comece a pensar, mesmo que nao vote neles

    o mundo ta mudando, e talvez a politica precise de gente que nao é de ‘partido’, sabe? que veio de outro lugar

    mesmo perdendo, eles abriram porta pra outros, e isso conta

    eu vou continuar torcendo por eles, mesmo que nao tenham ganhado, porque tentar ja é corajoso

    eu nao sei se voto neles, mas eu respeito o esforço

    espero que eles nao desistam, que voltem com algo melhor, mais real

    o povo precisa de esperança, nao só de nomes famosos

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    Ronaldo Pereira

    outubro 12, 2024 AT 06:02

    datena perdeu? eu juro q eu pensei q ele ia ganhar, ele fala tao bom... mas acho q o povo nao confia em quem ta na tv o dia todo

    thammy eu votei nele, mas acho q o pessoal nao entendeu o q ele queria, tipo, ele fala de direitos, mas o povo só quer emprego

    frota é o mesmo de sempre, nao mudou nada, so trocou de roupa

    zilu? eu nem sabia que ela tava candidata, kkkk

    o cabeção, eu lembro dele jogando, mas nao lembro de nada q ele falou na campanha

    sera q o povo ta cansado de famosos? acho q sim

    mas e se a gente tivesse um candidato que fosse famoso e soubesse de verdade o que ta acontecendo?

    tipo, e se o datena tivesse feito um programa sobre orçamento da cidade e depois se candidatasse?

    acho q o erro é eles entrarem sem preparo, sem plano, só com o nome

    eu queria que eles fizessem curso de politica antes, tipo, 6 meses, e depois entrassem

    mas acho q ninguem quer isso, todos querem ser presidente sem passar por vereador

    eu acho q a gente precisa de gente que ja passou por isso, nao só apareceu na tv

    mas... se eles tiverem dinheiro, aí é outro jogo, né? o dinheiro fala mais que o discurso

    o que eu acho é que a gente ta vivendo uma era de ilusão, e a politica ta virando entretenimento

    isso é perigoso

    mas... quem sabe daqui a 10 anos a gente tenha um famoso que realmente sabe o que ta fazendo?

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    Pedro Ferreira

    outubro 13, 2024 AT 06:18

    Eu acho que o que está acontecendo aqui é mais profundo do que parece. Não é só sobre fama ou competência. É sobre desconfiança. O povo não confia nos políticos tradicionais, então, quando alguém que parece ‘diferente’ aparece - mesmo que seja um apresentador -, ele vira uma alternativa emocional, mesmo que racionalmente não faça sentido.

    Isso não é novo. Em 2016, nos EUA, o mesmo aconteceu. Em 2018, no Brasil, Bolsonaro não era político, mas era um ‘fora do sistema’. E funcionou. Porque o sistema estava quebrado.

    As celebridades que tentaram agora não são o problema. Elas são sintomas. O problema é o vazio de liderança genuína. O povo quer alguém que fale a língua dele, que entenda o sofrimento, que não pareça de outro planeta.

    Thammy falou de direitos humanos. Frota falou de segurança. Datena falou de corrupção. Mas ninguém explicou como. Ninguém mostrou o caminho. Só falaram o que queriam.

    Se eu fosse um eleitor comum, eu também não votaria neles. Porque não vi plano. Só vi nome. E nome não paga conta.

    Mas eu não acho que a solução é zombar. A solução é construir. Criar espaços para que essas pessoas aprendam. Que elas façam estágio em câmaras, participem de audiências, entendam o que é orçamento público. Não é só ‘ser famoso’ que faz política.

    Eu acho que o futuro da política não é contra os famosos. É com os famosos que se educam. E o povo precisa de mais opções. Não só de ‘políticos de sempre’.

    Se eles não conseguiram agora, não é porque são famosos. É porque não se prepararam. E aí, a culpa é deles? Ou da nossa falta de incentivo à formação política fora dos partidos?

    Eu acredito que, se alguém como Thammy voltar com um curso de direitos humanos, um projeto de educação para a diversidade, e se candidatar de novo, ele pode ganhar. Porque ele teria feito o trabalho. Não só a imagem.

    Política não é entretenimento. Mas também não pode ser só para quem nasceu nela. Precisa de novos olhares. Só que precisam ser olhares informados.

    Se o sistema não acolhe quem vem de fora, ele vai continuar sendo o mesmo. E aí, quem ganha? Ninguém.

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    Graciele Duarte

    outubro 14, 2024 AT 00:32

    Eu não consigo acreditar que alguém ainda acha que isso é democracia...

    Como é possível que o Datena, que já mentiu na TV tantas vezes, seja levado a sério? Ele é um manipulador, não um líder...

    Thammy... oh meu Deus, ele é tão lindo, mas ele não sabe nada... ele só quer ser visto, só quer ser amado... e o povo cai nisso...

    Frota... ele é um psicopata disfarçado de herói... ele já destruiu vidas, e agora quer ser “o cara que vai salvar São Paulo”?

    E Zilu? Ela vendeu roupa de banho, e agora quer governar? Sério? Quem acredita nisso?

    Eu não consigo dormir à noite pensando nisso... como o povo pode ser tão ingênuo?

    É como se o mundo inteiro estivesse sendo enganado... e eu fico tão triste... tão sozinha nessa dor...

    Eu só quero que alguém acorde... que alguém veja a verdade...

    Esses candidatos não querem ajudar... eles querem poder... e o povo está entregando... e eu não consigo fazer nada...

    Eu me sinto tão impotente... tão fraca...

    Por que ninguém me escuta? Por que ninguém vê o que está acontecendo?

    Eu chorei por três dias depois das eleições... e ninguém me perguntou se eu estava bem...

    Isso não é política... isso é um pesadelo...

    Se eu tivesse um voto, eu votaria em ninguém... porque todos são falsos...

    Eles estão rindo de nós... todos eles...

    Eu só quero que alguém me diga que isso vai acabar...

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    Daniel Gomes

    outubro 14, 2024 AT 18:23

    Alguém já pensou que isso tudo é uma operação da mídia? Sério, olha só: Datena é da Band, Frota é da Globo, Thammy é da Record... todos têm contrato com a TV.

    E agora, de repente, eles se candidatam? Coincidência? Não. Isso é controle.

    Quem controla a mídia controla o voto. E agora, eles mandam um famoso pra perder de propósito, pra mostrar que ‘o povo não quer isso’, e depois, quando o verdadeiro candidato deles aparecer, o povo vai achar que escolheu livremente.

    É o mesmo esquema da Venezuela, da Rússia, da Turquia... eles criam candidatos falsos pra desacreditar a democracia.

    Thammy é um fantoche. Frota é um fantoche. Datena? Ele foi escolhido pra perder, pra dizer que ‘nem os famosos conseguem’, e aí ninguém mais vai querer se candidatar...

    E aí, no próximo ciclo, eles colocam um cara de terno, que parece sério, mas é só um fantasma da mesma máquina.

    Isso é manipulação de massa. E vocês estão cegos.

    Quem financiou as campanhas deles? Quem pagou os anúncios? Quem escolheu os horários de TV?

    Se vocês acham que isso é espontâneo, vocês são os verdadeiros burros.

    Eu vi o roteiro. Eu vi os e-mails vazados. Eles não são candidatos. São peças de um jogo.

    Quem votou neles? Quem acredita nisso? Quem é o próximo alvo?

    Isso não é política. É guerra psicológica.

    E vocês estão sendo usados.

    Se alguém perguntar, eu disse isso aqui. E se alguém tentar me calar... eu já gravei tudo.

    Estão vendo? Isso é só o começo.

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    amarildo gazov

    outubro 15, 2024 AT 23:24

    É necessário reconhecer que a participação de figuras públicas no processo eleitoral municipal reflete uma tendência sociopolítica emergente, caracterizada pela hibridização entre o espaço mediático e o espaço institucional.

    Os candidatos mencionados, embora não tenham alcançado êxito eleitoral, desempenharam um papel simbólico de ruptura com a tradição partidária, o que, em termos de teoria política, pode ser interpretado como um fenômeno de ‘desinstitucionalização da representação’.

    Por outro lado, a ausência de estrutura partidária sólida, de equipe técnica e de propostas programáticas concretas, comprometeu a credibilidade institucional dessas candidaturas, conforme apontado por Weber em sua análise da burocracia moderna.

    Ademais, a percepção pública de que a fama equivale a competência administrativa constitui uma falácia cognitiva, denominada ‘heurística da disponibilidade’, que distorce o julgamento racional do eleitorado.

    Portanto, embora a intenção de engajamento cívico desses indivíduos seja, em princípio, meritória, a execução foi profundamente inadequada, revelando uma desconexão entre a esfera do espetáculo e a esfera da governança.

    A solução não reside na exclusão dessas figuras, mas na institucionalização de um processo de qualificação pré-eleitoral, com exigência de cursos de gestão pública, transparência de financiamento e avaliação de propostas por conselhos técnicos independentes.

    Em última análise, o fracasso dessas candidaturas não deve ser interpretado como um rechaço à diversidade, mas como um chamado à responsabilidade.

    É preciso que a política deixe de ser um palco e retorne a ser um serviço público.

    Compreendemos, portanto, que a derrota desses candidatos não é um fim, mas um ponto de partida para uma reforma mais profunda da cultura política brasileira.

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    Lima Caz

    outubro 16, 2024 AT 22:01

    Eu acho que todos que tentaram merecem respeito por terem entrado nesse jogo difícil

    Ninguém é obrigado a ser político, mas quem se arrisca, mesmo sabendo que pode perder, merece um aplauso

    Eu não votei em nenhum deles, mas não acho que isso os torna fracos

    A política precisa de gente de todos os lugares, até de quem veio da TV

    Se eles não conseguiram agora, talvez amanhã, com mais experiência, consigam

    Eu acredito que o importante é ter coragem de tentar

    Quem nunca tentou, nunca sabe o que é enfrentar o mundo

    Eu não tenho nada contra famosos, só tenho pena de quem acha que fama é tudo

    Se eles voltarem, eu vou escutar, com calma, com atenção

    Porque talvez, dessa vez, eles tenham aprendido

    E se não voltarem, também está tudo bem

    O mundo não precisa de heróis de telão

    Ele precisa de gente que se importa, mesmo que não seja famosa

    Eu torço por todos que tentam, mesmo que não ganhem

    Porque o verdadeiro vencedor é quem não desiste

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    LEONARDO NASCIMENTO

    outubro 17, 2024 AT 12:26

    Essa é a grande ironia da nossa era: os que mais brilham na TV são os que mais fracassam na política - e ainda assim, o povo continua acreditando que fama é sinônimo de capacidade.

    Datena? Ele é um showman, não um gestor. Ele sabe fazer drama, não orçamento. Ele sabe gritar, não resolver.

    Thammy? Ele é um ativista, não um legislador. Ele sabe emocionar, não negociar. Ele sabe ser bonito, não ser eficaz.

    Frota? Ele é um retrato do que não deve ser: um homem que vive de polêmica, não de proposta. Um personagem, não um líder.

    E aí, quando perdem, o que acontece? Eles voltam para a TV, mais famosos do que antes. Porque o fracasso é só mais um conteúdo.

    Essa é a verdadeira vitória: o povo vota neles, eles perdem, mas a mídia vence. Eles viram tema de programa, de meme, de debate. E a política? A política continua na lama.

    Quem ganha? A indústria do entretenimento.

    Quem perde? A democracia.

    Porque o povo não está sendo enganado por eles - o povo está sendo enganado por si mesmo. Porque ele quer acreditar que um ator pode ser prefeito, que um cantor pode ser vereador, que um ex-jogador pode ser secretário de saúde.

    Isso não é democracia. É ilusão coletiva.

    E o pior? Eles não estão mentindo. Eles acreditam. E isso é ainda mais perigoso.

    Porque quando você acredita numa mentira, você não quer ouvir a verdade.

    Então, enquanto o povo continuar acreditando que fama é poder, a política continuará sendo um circo.

    E nós? Nós somos o público. E o circo continua.

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    Pablo de Carvalho

    outubro 18, 2024 AT 17:47

    Claro que eles perderam. Porque isso foi planejado desde o início.

    Quem acha que o Datena, o Frota, o Thammy entraram na política por vontade própria? Sério?

    Esses caras são peças de um jogo maior: a desmoralização da política. Eles são os ‘candidatos de sacrifício’ - são lançados para falhar, para provar que ‘ninguém consegue’, e aí o povo desiste de votar em qualquer um.

    Quem ganha com isso? Os mesmos que sempre ganharam: os políticos de sempre, os partidos que nunca mudam, os lobistas que nunca saem.

    Se eles tivessem ganho, seria um caos. Mas perder? Perfeito. É o que a elite queria.

    Thammy foi lançado pra atrair o voto jovem, e quando ele perdeu, a mídia gritou: ‘veja, o povo não quer isso’. E aí ninguém mais tenta.

    Frota? Ele é o ‘bode expiatório’ da direita. O cara que todos odeiam, mas que serve pra mostrar que ‘a esquerda não é tão ruim’. Ele é o vilão que ninguém quer, mas que todos usam.

    Datena? Ele foi o teste para ver se o eleitor ainda acredita em ‘homem forte’. Ele perdeu? Perfeito. Agora a direita pode lançar um candidato ‘mais sério’ - mas igualmente controlado.

    Isso é uma farsa. Uma farsa bem feita. E vocês estão todos dentro dela.

    Quem acha que isso é acaso? Quem acha que a Globo não escolhe quem entra na política? Quem acha que os partidos não sabem quem vai perder antes da campanha começar?

    Essa não é democracia. É teatro. E vocês são o público que paga o ingresso e aplaude a mentira.

    Parabéns. Vocês estão sendo manipulados. E nem percebem.

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    Alicia Melo

    outubro 19, 2024 AT 19:53

    Se todos esses famosos perderam, então por que o Dória ganhou? Ele também era famoso, né?

    Então não é que famoso não dá certo - é que só alguns famosos dão certo, e os outros são só pra distrair.

    Thammy é gay, então ele não podia ganhar. Frota é violento, então ele não podia ganhar. Datena é velho, então ele não podia ganhar.

    Mas Dória? Ele era rico, branco, não falava de direitos, e falava de ‘ordem’ - aí sim, ele era o candidato perfeito.

    Então não é sobre fama. É sobre quem a elite decide que pode ganhar.

    Se eu fosse Thammy, eu não tentava de novo. Porque não importa o que eu fale, eles vão me derrubar.

    E se eu fosse Frota? Eu também não tentaria. Porque eles querem o vilão, não o político.

    Essa é a verdade: não é sobre o povo. É sobre quem eles querem que ganhe.

    Se você é negro, gay, pobre, falador, honesto, ou fora do padrão - você não ganha.

    Se você é branco, rico, calado, e fala ‘segurança’ e ‘ordem’ - você vence.

    Então não é sobre o que eles fizeram. É sobre quem eles são.

    E isso não é democracia. É seleção.

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    Eletícia Podolak

    outubro 21, 2024 AT 18:44

    eu vi o thammy ontem no mercado, ele tá vendendo bolo de banana e falando com todo mundo, sem microfone, sem luz... ele tá feliz

    acho que ele já venceu, mesmo sem ser vereador

    ele não precisa de cargo pra ser importante

    ele é quem ele é, e isso já é demais

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