Palmeiras elimina River Plate e garante vaga nas semifinais da Libertadores

Palmeiras elimina River Plate e garante vaga nas semifinais da Libertadores set, 25 2025

Primeiro tempo: o choque inicial de River Plate

Logo nos primeiros minutos, o River Plate mostrou que não ia surrar a partida fora de casa. Maximiliano Salas, aos oito minutos, conectou um cruzamento na cabeça e colocou o placar em 1 a 0, surpreendendo a torcida que assistia ao espetáculo no Allianz Parque. O gol trouxe esperança ao conjunto argentino, que ainda precisava reverter o 2 a 1 da ida.

Os primeiros 30 minutos foram marcados por uma pressão alta do River, que buscava ampliar a vantagem. O meio‑campo de Enzo Pérez tentou controlar o ritmo, mas a marcação compacta do Palmeiras, liderada por Gustavo Gómez, impediu maiores incursões. O primeiro tempo terminou ainda com o placar aberto, deixando o duelo muito equilibrado.

Segundo tempo: a reação e a virada do Palmeiras

Segundo tempo: a reação e a virada do Palmeiras

Ao intervalo, o técnico Abel Ferreira fez ajustes táticos simples – não trocou a base, mas reforçou o bloco ofensivo. A mudança foi perceptível: o Palmeiras passou a atacar pelos flancos, explorando a velocidade de Dudu e a inteligência de Raphael Veiga.

O empate veio aos 53 minutos, quando Vítor Roque recebeu na entrada da área e, sem hesitar, enviou a bola ao fundo das redes. O gol acendeu a torcida e mudou a dinâmica do jogo. A partir daí, o ritmo de ataque ficou a favor dos donos da casa.

O ponto alto da partida foi o desempenho de José López, que anotou dois gols na etapa final. O primeiro, aos 88 minutos, foi um chute firme do limite da área que encontrou o canto. O segundo, ainda nos acréscimos, repetiu a jogada: cobrança de fora da caixa, potência e precisão. Os dois gols selaram o 3 a 1 definitivo.

Com a vantagem no placar, o técnico argentino Marcos Acuña recebeu um cartão vermelho aos 70 minutos por uma falta violenta em um contra‑ataque. A expulsão fez o River perder ainda mais chances de reação, pois o número a menos dificultou a manutenção da posse e a criação de oportunidades.

Ao final da partida, o placar global de 5 a 2 garantiu ao Palmeiras a passagem para as semifinais da Copa Libertadores, marcando sua décima segunda presença nessa fase histórica da competição. A escolha de Abel Ferreira por manter o mesmo XI da primeira partida demonstrou que a coerência tática foi decisiva em momentos de alta pressão.

Os torcedores, ainda em festa, celebraram a classificação como se fosse um título. As arquibancadas vibraram ao som de cantos ensurdecedores, demonstrando a importância da competição para o clube e para a cidade de São Paulo.

Agora, sem revelar adversário, o Palmeiras inicia a preparação para o próximo confronto, reforçando a necessidade de manter o nível ofensivo e a disciplina defensiva que o trouxe até aqui.

8 Comentários

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    Wendelly Guy

    setembro 26, 2025 AT 18:15
    Fui no jogo e nem senti o River Plate jogar... foi tipo um filme de terror onde o monstro aparece só no final e já tá morto. 😴
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    Fábio Lima Nunes

    setembro 27, 2025 AT 04:00
    A verdadeira magia aqui não foi o gol de José López - foi a coerência tática de Abel Ferreira. Ele não trocou o esquema, não entrou no jogo emocional, não cedeu à pressão da mídia. Ele confiou no processo: a pressão alta, a compactação do meio, a exploração dos espaços pelos laterais... tudo isso é fruto de um planejamento de longo prazo, não de sorte ou acaso. E isso, meus amigos, é o que separa os grandes técnicos dos meros gestores de emoção. 🤔⚽️
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    OSVALDO JUNIOR

    setembro 27, 2025 AT 19:29
    River Plate? Pode até ser campeão lá na Argentina, mas aqui no Brasil, o que vale é o pé no chão e o coração no peito! E o Palmeiras mostrou que é o time da raça, da garra, da BRASILIDADE pura! Ninguém segura o Verdão quando ele quer! 🇧🇷🔥
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    Luana Christina

    setembro 28, 2025 AT 00:35
    É fascinante como o futebol, em sua essência mais pura, se torna um espelho das nossas angústias coletivas... O gol de Vítor Roque, por exemplo, não é apenas um gol - é uma metáfora da renovação, da esperança, da reconstrução do eu após o colapso emocional. E o cartão vermelho? Um símbolo da violência estrutural que permeia o esporte moderno. 🌌💔
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    Leandro Neckel

    setembro 28, 2025 AT 10:06
    José López? Só fez dois gols porque o River tá cheio de zagueiros que parecem estátuas de cera. E o Abel Ferreira? Tá com sorte, não com inteligência. Se fosse o Corinthians, já teria sido demitido por isso. E esse Vítor Roque? Não é nenhum Robinho, só tá na hora certa no lugar certo. Nada de herói aqui.
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    Patrícia Gallo

    setembro 28, 2025 AT 17:27
    É importante lembrar que o Palmeiras não está sozinho nessa jornada. Cada torcedor que gritou, cada criança que assistiu no telão da esquina, cada idoso que lembrou do título de 2020 - todos fizeram parte disso. O futebol é coletivo, e essa classificação é um abraço coletivo. Não importa se você é do interior ou da capital: se você sentiu orgulho, você também fez parte da história. 🤝❤️
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    Murillo Assad

    setembro 29, 2025 AT 21:21
    O River Plate veio pra brincar e o Palmeiras veio pra ganhar. Ponto. 🤡➡️🏆 E se o López fez dois gols? É porque ele treinou, se preparou, e não ficou no sofá assistindo TikTok. Parabéns, time. Agora vamos ver se o próximo adversário não é o Flamengo... 😏
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    Marcos Suliveres

    outubro 1, 2025 AT 01:35
    Só uma pergunta: se o River Plate tinha tanta pressão no primeiro tempo, por que ninguém falou que o Gustavo Gómez foi o MVP? Ele foi o único que segurou o time inteiro. E o Dudu? Tá mais em forma que o Neymar no Mundial de 2022... 🤔💥 #PalmeirasNaFrente

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