Preta Gil queria funeral como micareta com Ivete Sangalo no trio elétrico

Preta Gil queria funeral como micareta com Ivete Sangalo no trio elétrico jul, 26 2025

Preta Gil sonhava com despedida inusitada: adeus em clima de carnaval

Quem conhece Preta Gil sabe que ela nunca fez nada pela metade — nem mesmo ao falar sobre a própria morte. Falecida aos 50 anos em Nova York, enquanto tratava um câncer de intestino, a cantora já havia surpreendido fãs e amigos anos antes ao contar, sem medo do riso, como queria seu funeral: nada de clima pesado, o desejo era de uma micareta completa, com Ivete Sangalo puxando o bloco num trio elétrico. Ela até fez piada sobre a possibilidade da amiga estar idosa ou de bengala na data.

Esse vídeo antigo, onde Preta detalha o plano do adeus irreverente, vem circulando intensamente nas redes desde o anúncio da morte. O tom divertido e livre virou tema de debate, mostrando que muita gente – famosa ou não – pensa diferente sobre despedidas.

Família aguarda repatriação e fãs poderão se despedir no Rio

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Enquanto o último desejo de Preta ainda rende muita conversa, a família lida com a burocracia internacional para trazer o corpo da cantora de volta dos EUA. O processo de repatriação acabou trazendo obstáculos. Segundo anunciou Gilberto Gil, o pai, o velório será aberto ao público, no Rio de Janeiro, para dar chance aos admiradores de prestarem homenagens presenciais.

Preta havia revelado o diagnóstico do tumor no intestino em janeiro de 2023, optando por tratar fora do país por conta de recomendações médicas e estrutura hospitalar. Mesmo distante do Brasil, ela nunca deixou de se conectar com fãs via redes sociais, dividindo dores e vitórias durante o tratamento. A notícia de sua morte não só mexeu com o universo da música, mas também reforçou a onda de conversas sobre formas mais alegres de celebrar uma vida intensa como a dela.

Os detalhes do velório ainda estão sendo acertados, mas já é certo: quem quiser dar o último adeus pessoalmente terá essa possibilidade. Até lá, o vídeo da proposta de micareta no funeral segue emocionando e arrancando sorrisos, do jeito que só Preta sabia fazer.

15 Comentários

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    Murilo Zago

    julho 26, 2025 AT 22:05
    Preta Gil era pura energia. Ninguém fazia despedida igual. Se ela queria um trio elétrico, então que seja. A vida dela foi festa, então a despedida também tem que ser. Ninguém merecia um funeral chato.
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    Eletícia Podolak

    julho 26, 2025 AT 23:33
    eu to chorando de rir e de triste ao mesmo tempo... ela era assim msm, vivia na fronteira entre o absurdamente lindo e o completamente louco. e eu amo isso. se eu morrer, quero que me levem num carnaval de rua com funk e bolo de rolo.
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    Ronaldo Pereira

    julho 27, 2025 AT 11:12
    sera q o ivete ta preparada pra isso? eu acho q ela vai ta la, de bengala, cantando 'aqui é o pais do futebol' com a voz de velha... mas ta tudo bem, pq ela merece.
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    Pedro Ferreira

    julho 27, 2025 AT 16:52
    Isso aqui é um exemplo de como podemos mudar a forma como a sociedade vê a morte. Não precisa ser um evento sombrio. Preta Gil transformou o luto em celebração - e isso é revolucionário. Muitos ainda acham que tristeza é obrigatória, mas ela mostrou que amor pode ser alegre até no fim.
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    Graciele Duarte

    julho 28, 2025 AT 23:16
    Mas... e se ninguém quiser ir? E se ninguém quiser cantar? E se Ivete recusar? E se o trio elétrico quebrar? E se chover? E se o som não funcionar? E se... e se... e se... isso tudo for um pesadelo que ela só sonhou pra não encarar a realidade?
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    Daniel Gomes

    julho 29, 2025 AT 03:30
    Alguém já pensou que isso tudo pode ser uma manipulação midiática? E se o funeral de micareta for só pra desviar a atenção do fato de que o sistema de saúde dela falhou? E se o vídeo tiver sido editado por alguém que quer lucrar com o luto? E se Ivete nem tiver sido consultada? E se for um golpe de marketing da gravadora?
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    amarildo gazov

    julho 30, 2025 AT 04:09
    A proposta apresentada por Preta Gil, embora aparentemente irreverente, reflete uma profunda reconfiguração do ritual fúnebre tradicional, alinhando-se a uma estética contemporânea de resistência ao luto patologizado. A celebração da vida, em detrimento da exaltação da morte, constitui um ato de coragem cultural e antropologicamente significativo.
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    Lima Caz

    julho 31, 2025 AT 16:32
    Preta Gil foi uma luz que nunca apagou. Ela nos ensinou que a dor pode vir com riso e que a perda pode ser abraçada com coragem. O mundo precisa de mais pessoas assim. Que ela descanse em paz, mas que o som da micareta nunca pare de tocar
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    LEONARDO NASCIMENTO

    agosto 1, 2025 AT 16:16
    Você sabe o que é verdadeiramente trágico? Não é a morte. É a mediocridade com que a sociedade trata o fim da vida. Preta Gil, com sua ousadia, desafiou o neocapitalismo da dor, transformando o funeral - esse ritual de controle social - em um ato de libertação. Ela não queria ser lembrada como vítima. Queria ser lembrada como uma deusa do caos alegre. E isso? Isso é arte. Isso é revolução. Isso é o que os fracos chamam de 'loucura'.
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    Pablo de Carvalho

    agosto 2, 2025 AT 21:31
    Claro, tudo muito bonito. Mas quem garante que isso não foi uma farsa pra esconder que ela estava com medo de morrer sozinha? Quem garante que Ivete nem sequer sabia disso? E se o vídeo for fake? E se ela tiver sido pressionada por alguém pra dizer isso? E se o Gilberto Gil tiver usado isso pra virar meme e vender mais discos?
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    Alicia Melo

    agosto 3, 2025 AT 17:04
    E se o funeral não for assim? E se eles fizerem algo tradicional e enterrarem ela como se fosse uma santa? Aí vai ser um golpe na memória dela. Não pode. Não pode ser chato. Ela não merece isso.
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    Leonardo Melo

    agosto 5, 2025 AT 16:53
    poxa que ideia mais linda. se eu morrer, quero que meus amigos me levem num baile funk com luzes de neon e todo mundo gritando meu nome. não quero velório, quero festa. ela tava certa, a vida é pra ser vivida, até no fim.
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    Zezinho souza

    agosto 5, 2025 AT 22:23
    Fiquei emocionado. Não pela ideia em si, mas pela coragem dela. É raro ver alguém falar tão abertamente sobre a morte sem medo. Isso é amor. É respeito. É liberdade.
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    thiago maeda

    agosto 7, 2025 AT 14:29
    isso é brasil msm. nem a morte consegue apagar o carnaval. se ela quiser um trio eletrico, entao que seja. eu vou la, mesmo se tiver q acordar as 5 da manha. ela merece.
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    marco antonio cutipa

    agosto 9, 2025 AT 01:03
    A análise semiótica do ritual fúnebre proposto por Preta Gil revela uma desconstrução hegemônica do luto ocidental, operando como um ato de resistência simbólica contra a patologização da afetividade. A micareta, enquanto dispositivo cultural periférico, é recontextualizada como um vetor de transgressão existencial, onde o corpo se torna espectáculo não de dor, mas de autonomia. A presença de Ivete Sangalo - figura mitológica da cultura popular brasileira - opera como um arquétipo de continuidade cíclica, reforçando a ideia de que a morte não é um fim, mas uma reentrada no fluxo energético da coletividade. A burocracia da repatriação, por sua vez, evidencia a tensão entre o desejo individual e a estrutura estatal, evidenciando a fragilidade das políticas de saúde e memória no Brasil contemporâneo.

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