Se você acompanha futebol, já deve ter cruzado o nome de Pedro Caixinha em manchetes sobre treinamentos e contratações. Mas, afinal, quem é esse técnico português que aparece em clubes da Europa, Oriente Médio e África?
Pedro Caixinha nasceu em Lisboa e começou como jogador nas categorias de base, mas logo percebeu que seu futuro estava na comissão técnica. Seu primeiro cargo relevante foi como assistente no Porto, onde aprendeu com Vítor Pereira. Depois passou a comandar o Porto B, onde mostrou talento para montar esquemas ofensivos.
Em 2018, Caixinha ganhou seu primeiro grande protagonismo ao assumir o Al Ahly, gigante do Egito. Lá, ele conquistou a Copa da Liga Egípcia e chegou à final da CAF Champions League, deixado uma marca de disciplina tática e ataque rápido. Essa experiência abriu portas para o Rangers, da Escócia, em 2020. Embora a passagem tenha sido curta, o técnico trouxe algumas ideias de posse de bola que ainda influenciam o clube.
Depois do Rangers, Caixinha voltou ao Oriente Médio, comandando o Al Wahda, dos Emirados, e o Al-Fateh, da Arábia Saudita. Em cada parada, ele adaptou seu estilo à cultura local, mas sem perder a identidade: pressão alta, laterais que avançam e trocas rápidas de posicionamento.
O ponto forte de Caixinha é a flexibilidade tática. Ele costuma iniciar com um 4‑3‑3, mas tem facilidade para mudar para 3‑5‑2 ou 4‑2‑3‑1 dependendo do adversário. Defensivamente, prefere a pressão desde a saída de bola, forçando erros contrários. No ataque, dá liberdade aos extremos para cortar para dentro, enquanto o centroavante tem espaço para trabalhar as costas da defesa.
Outra característica é o foco em jogadores jovens. Em todas as equipes que treinou, ele deu chances a atletas sub‑23, o que ajuda a renovar o elenco e a vender depois por valores maiores. Essa prática também cria um clima de competitividade dentro do grupo.
Por falar em resultados, Caixinha ainda não tem um título de liga europeia, mas as conquistas em copas nacionais e a melhora nas posições de clubes que antes estavam na zona de risco são sinais claros de que seu trabalho traz impacto rápido.
O que podemos esperar nos próximos desafios? Boa pergunta. O técnico já demonstrou que consegue se adaptar a diferentes culturas e ainda imprimir seu DNA tático. Se receber uma proposta de um clube da Primeira Liga ou até da MLS, ele provavelmente vai levar consigo a ideia de um futebol intenso, com transição veloz e valorização de talentos emergentes.
Em resumo, Pedro Caixinha é um técnico em ascensão que combina experiência internacional, olho para jovens promessas e um plano de jogo que prioriza pressão e ataque dinâmico. Seja qual for o próximo destino, vale ficar de olho nos seus movimentos – ele costuma surpreender e deixar um legado positivo onde passa.
Marinho, meio-campista brasileiro, visitou o centro de treinamento do Red Bull Bragantino, onde reencontrou seu antigo técnico, Pedro Caixinha. Impressionado pela infraestrutura do clube, Marinho treinou com a equipe e destacou a importância do investimento nas categorias de base. Sua presença levantou especulações sobre uma possível transferência.
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