Se você já assistiu a um jogo apertado, sabe como um pênalti pode mudar tudo num piscar de olhos. Mas, além da emoção, tem muita coisa por trás da cobrança que costuma passar despercebida. Vamos simplificar as regras, mostrar as táticas mais usadas e dar dicas para quem vai bater ou defender.
Um pênalti só acontece dentro da área de pênaltis, a 11 metros do gol. Quando o árbitro marca falta, ele sinaliza a cobrança, coloca a bola no ponto e dá ao jogador 45 segundos para se posicionar. O goleiro tem que ficar sobre a linha de gol, com pelo menos um pé tocando a linha, e só pode se mover depois que a bola for tocada.
O atacante tem a liberdade de escolher qualquer parte do gol, mas a maioria prefere mirar nos cantos. A técnica mais usada é o chute com movimentação do corpo para “enganar” o goleiro. Alguns jogadores ainda rodam a bola, outros batem firme e reto. Cada estilo tem seus riscos e vantagens.
Para quem vai bater, a confiança faz diferença. Concentre-se em um ponto específico, respire fundo e visualize a bola no fundo da rede antes de chutar. Treine a primeira batida, porque a maioria dos pênaltis é resolvida na primeira tentativa.
Já para o goleiro, a leitura é crucial. Observe a postura do atacante: o pé de apoio, a direção do olhar e a inclinação do tronco dão pistas. Muitas vezes, o goleiro economiza energia e faz um pequeno salto lateral bem no momento da batida.
Além da técnica, a psicologia entra forte. Jogadores experientes costumam criar rotinas – como colocar a bola de um jeito diferente ou fazer gestos para distrair o adversário. Goleiros, por sua vez, podem conversar com a torcida ou fazer barulhos para atrapalhar a concentração.
Históricamente, alguns pênaltis ficaram marcados na memória. O clássico entre Brasil e Argentina na Copa de 1990, com o gol de Roberto Carlos, ou o pênalti de Zinedine Zidane na final da Euro 2000, são exemplos de como um único chute pode virar lenda. No Brasil, o número 10 Pelé marcou 76 pênaltis em sua carreira, e o recorde de maior número de pênaltis convertidos em jogos oficiais pertence a Cristiano Ronaldo.
Na maioria dos torneios, a regra de “pênaltis alternados” após a prorrogação decide quem avança. Isso significa que os técnicos precisam escolher bem quem vai cobrar, equilibrando experiência e confiança. Uma estratégia comum é colocar o jogador com maior taxa de acerto nas últimas cobranças, pois a pressão aumenta a cada chute.
Se você acompanha os campeonatos, perceba como cada equipe treina a situação. Times que investem em sessões específicas de pênaltis tendem a ter melhores resultados nas fases decisivas. Por outro lado, equipes que deixam a decisão ao acaso podem ser surpreendidas por um erro inesperado.
Em resumo, pênaltis são muito mais que um chute ao gol. Eles combinam regras claras, habilidades técnicas, preparo mental e estratégias de equipe. Saber como funciona e aplicar as dicas certas pode transformar aquele momento tenso em um ponto garantido para o seu time. Agora que você já conhece os segredos, que tal praticar um pouco antes do próximo jogo? Boa sorte e que a bola vá sempre ao fundo da rede!
Atlético-MG elimina Flamengo nos pênaltis e avança às quartas da Copa do Brasil 2025, garantindo R$ 4,7 milhões e mantendo viva a rivalidade entre as duas potências do futebol brasileiro.
Mais