O salário mínimo virou assunto de todo dia nas notícias, nas conversas de família e até no WhatsApp do trabalho. Em 2025 o governo fixou o valor em R$ 1.320,00. Esse número define o menor pagamento que um empregador pode fazer por hora, dia ou mês, e serve de base para benefícios como o FGTS, o INSS e o vale‑transporte.
A União calcula o salário mínimo a partir de três pilares: a variação do salário médio do trabalhador, a inflação do período e o crescimento do PIB. O Ministério da Economia reúne esses indicadores e, junto ao Conselho de Política Salarial, propõe o ajuste. Depois, o presidente assina a medida e o novo valor já entra em vigor no primeiro dia útil de janeiro.
É importante notar que o salário mínimo não cobre todas as necessidades básicas de um brasileiro, mas funciona como piso para evitar abusos. Por isso, estados e municípios podem adotar salários mínimos regionais maiores, como acontece em algumas capitais do Sudeste.
Se você recebe o salário mínimo, organizar o orçamento pode fazer toda a diferença. Comece anotando todas as despesas fixas – aluguel, contas de água, luz e internet – e veja quanto sobra para gastos variáveis. Sempre que possível, negocie planos de celular e internet, pois muitas operadoras têm tarifas especiais para quem tem renda mais baixa.
Outra dica valiosa é usar aplicativos de comparação de preços antes de fazer compras. Muitas vezes o mesmo produto sai bem mais barato em outro supermercado ou em lojas online. Aproveitar promoções semanais e cupons de desconto pode reduzir a conta do mês em até 15%.
Se houver espaço no orçamento, destine uma parte, ainda que pequena, para uma reserva de emergência. Mesmo R$ 20 por mês, guardados em uma conta de poupança ou em um CDB de liquidez diária, já criam uma rede de segurança para imprevistos.
Para quem pensa em melhorar a renda, vale conferir programas de microcrédito e cursos gratuitos oferecidos por instituições públicas. Muitos municípios têm parcerias com escolas técnicas que oferecem matrícula sem custo, abrindo portas para vagas melhores e salários maiores.
Lembre-se também de ficar de olho nos benefícios do governo. O Bolsa Família, o Auxílio Emergencial e o Programa de Apoio ao Trabalhador Temporário podem complementar a renda e aliviar o aperto no fim do mês.
Por fim, mantenha-se informado sobre possíveis novos reajustes ao longo do ano. O índice de reajuste costuma ser divulgado em fevereiro, então já planeje seu orçamento sabendo que pode haver um aumento sazonal.
Com essas estratégias simples, dá para tirar o máximo do salário mínimo, evitar surpresas desagradáveis e ainda construir uma base financeira mais sólida para o futuro.
Com um aumento de 7,5%, o salário mínimo brasileiro para 2025 é estabelecido em R$ 1.518. Esta mudança impacta benefícios sociais e o cálculo de pensões alimentícias, com exigências legais para ajustes.
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