Quando falamos de Venezuela, país sul‑americano que vive intensas transformações políticas e econômicas. Também conhecida como República Bolivariana da Venezuela, ela enfrenta uma Crise Econômica profunda, impulsionada pela Política interna e pela dependência do Petróleo. Essa tríade forma o núcleo das discussões atuais: a Venezuela sofre com a hiperinflação, o governo busca consolidar poder e o petróleo permanece como principal fonte de receita.
A economia venezuelana gira quase que exclusivamente em torno da exportação de petróleo. Quando o preço do barril sobe, o governo tem breves momentos de alívio; quando despenca, a crise se agrava. Nos últimos anos, sanções internacionais reduziram a capacidade de refinar e vender o crude, contribuindo para a escassez de combustíveis e para a desvalorização do bolívar. Esse cenário, aliado a políticas de controle de preços que não acompanham a inflação, gerou uma espiral de perda de poder de compra. Ao mesmo tempo, o controle estatal sobre os meios de comunicação e as decisões judiciais criam um ambiente de insegurança jurídica que afasta investimentos estrangeiros, dificultando ainda mais a recuperação econômica.
As consequências sociais são igualmente dramáticas. Milhões de venezuelanos deixaram o país em busca de melhores condições de vida, criando uma das maiores ondas migratórias da história recente da América Latina. Países como Colômbia, Brasil e Peru têm recebido grandes fluxos de refugiados, o que gera desafios de integração e demanda apoio humanitário. A migração também impacta a própria Venezuela, pois a fuga de profissionais qualificados enfraquece o mercado de trabalho interno, reduz ainda mais a arrecadação tributária e dificulta a reconstrução de serviços públicos. Organizações internacionais têm trabalhado para fornecer assistência, mas a situação permanece frágil.
Olhar para o futuro exige considerar reformas estruturais. Diversificar a matriz econômica, reduzir a dependência do petróleo e adotar políticas fiscais mais transparentes são passos apontados por economistas como essenciais. Além disso, a abertura política – com respeito ao Estado de Direito e à liberdade de imprensa – pode melhorar a confiança dos investidores. Projetos de energia renovável, como a energia solar, já começam a aparecer em áreas isoladas, indicando que há espaço para inovação mesmo em meio à crise. Enquanto isso, a população continua buscando soluções cotidianas: racionamento, trocas informais e redes de apoio comunitário. Tudo isso compõe o panorama que você encontrará nas notícias abaixo, oferecendo diferentes ângulos – econômicos, sociais e políticos – para entender o que está em jogo na Venezuela hoje.
María Corina Machado, de 58 anos, ganha o Nobel da Paz 2025, reconhecendo sua luta pela democracia contra o regime de Nicolás Maduro na Venezuela.
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