Se você curte tênis, provavelmente já ouviu falar dos Grand Slams. Eles são os cinco maiores palcos do esporte e todo mundo acompanha, seja nos estádios, na TV ou no celular. Mas, além de saber quem ganhou, tem muita coisa interessante que a maioria dos torcedores deixa passar. Vamos conversar sobre como esses torneios funcionam, quais são os mais esperados e o que rolou de mais marcante nos últimos meses.
Os Grand Slams são compostos por quatro torneios obrigatórios: Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open. Cada um tem particularidades – superfície, clima e tradição – que mudam totalmente o jeito de jogar. Por exemplo, Melbourne tem quadras rápidas de vidro, enquanto Paris usa terra batida, que deixa a bola mais lenta e favorece quem tem bom movimento.
Além das quatro paradas, a ATP e a WTA contam com o ATP Finals e o WTA Finals, que, embora não sejam oficialmente Grand Slams, reunem os melhores do ano e têm peso enorme nos rankings. Os jogadores precisam passar por 128 jogadores no simples masculino e feminino, e cada partida pode durar de minutos a horas, dependendo do estilo e do dia.
Para quem acompanha, vale ficar de olho nas regras de tie‑break: em Wimbledon, por exemplo, o set decisivo só tem tie‑break a partir de 12‑12. Já no US Open, o tie‑break acontece logo no 6‑6 do terceiro set, o que deixa tudo mais emocionante.
Nos últimos Grand Slams, vimos algumas surpresas que mudaram o panorama do tênis. No Australian Open 2025, o jovem brasileiro Caio Bonfim chegou às quartas, surpreendendo a todos com seu chute potente e resistência física. Em Roland Garros, a rainha da terra batida, Iga Świątek, conquistou o título pela quinta vez, mostrando que seu domínio ainda não tem fim.
Wimbledon trouxe drama com a eliminação nas oitavas de Jannik Sinner, considerado favorito. O britânico Jack Draper, ainda em sua primeira aparição nos duelos decisivos, acabou avançando até as semifinais, embalando a torcida local. Nos Estados‑Unidos, o US Open 2025 foi marcado pela vitória de uma dupla mista inédita, com a espanhola Garbiñe Muguruza e o americano Taylor Fritz vencendo o torneio de duplas.
Fora das quadras, a tecnologia de replay a laser e o uso de sensores de movimento estão mudando como os árbitros decidem pontos críticos. Isso significa menos discussões e mais justiça, mas também um ajuste para atletas que precisam se adaptar ao novo ritmo.
Se você acompanha as redes sociais, vai notar que a galera fala muito sobre a “cultura dos Grand Slams”: moda nos looks, festas pós‑jogo e até o menu dos restaurantes dentro dos estádios. Essa mistura de esporte e lifestyle faz dos torneios um evento completo, e quem entende isso consegue aproveitar muito mais cada partida.
Então, da próxima vez que o calendário anunciar um Grand Slam, já vai estar preparado: sabe a superfície, conhece as regras de tie‑break, acompanha os jogadores em alta e entende como a tecnologia está presente. Assim, cada ponto vira uma história que você pode contar para os amigos, e o tênis deixa de ser só um esporte para virar parte do seu dia a dia.
Madison Keys brilhou no Aberto da Austrália de 2025 ao conquistar seu primeiro título de Grand Slam. A tenista derrotou a número 1 do mundo, Aryna Sabalenka, em uma emocionante partida de três sets. Com esse feito, Keys impediu Sabalenka de vencer seu terceiro título consecutivo no torneio, algo que não acontecia desde Martina Hingis entre 1997 e 1999.
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