Se você ainda não conhece a história de Marielle Franco, está perdendo um dos capítulos mais marcantes da luta por justiça no nosso país. Nascida em 1979, na favela da Maré, Rio de Janeiro, ela se tornou uma voz forte contra a violência policial, o racismo e a desigualdade.
Formada em sociologia e mestranda em políticas públicas, Marielle entrou na política como vereadora em 2017. Seu discurso? Simples: defender os direitos das mulheres, das pessoas negras e da população periférica. Ela conseguiu transformar a indignação cotidiana em ação legislativa.
Marielle não era só uma política; era uma ativista incansável. Ela fundou o coletivo “Coletivo Pretas da Periferia”, que levava informação e apoio a quem mais precisava. Também participou de protestos, deu palestras e usou as redes sociais para denunciar abusos.
O ponto de virada foi sua morte brutal em 2018, quando foi assassinada a tiros dentro de seu carro. O crime chocou o país e tirou uma líder que ainda estava construindo um projeto de mudança real.
Desde então, o nome Marielle virou sinônimo de resistência. Milhares de manifestações, projetos de lei e até universidades criaram homenagens em sua memória. Ela virou referência para jovens que querem entrar na política e para quem luta contra a impunidade.
Organizações como a Anistia Internacional e o Human Rights Watch mantêm o caso aberto, cobrando justiça. Ao mesmo tempo, movimentos locais criam espaços de debate sobre violência policial e direitos humanos, exatamente o que Marielle defendia.
Se você quer honrar Marielle, pode começar participando de grupos de direitos humanos, acompanhando projetos de lei que atendem às causas que ela abraçou ou simplesmente divulgando sua história nas redes. Cada compartilhamento ajuda a manter viva a luta.
Além dos atos simbólicos, há maneiras práticas: apoiar ONGs que trabalham na periferia, cobrar transparência das autoridades e denunciar abusos quando os vir. A memória de Marielle não deve ficar só em monumentos; tem que se traduzir em ações diárias.
Em 2024, o Tribunal de Justiça do Rio acabou condenando alguns suspeitos, mas ainda há muito caminho para que a justiça seja completa. Enquanto isso, a imprensa continua destacando o caso e lembrando o povo de que a violência política não pode ser normalizada.
Então, quando alguém mencionar Marielle Franco, lembre-se de que ela representa muito mais que um nome. Ela simboliza coragem, compromisso e a necessidade de transformar indignação em mudança concreta. Use essa inspiração para questionar, agir e, quem sabe, ser a próxima voz que faz a diferença.
O Deputado Chiquinho Brazão, durante depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados em 17 de julho de 2024, comparou-se à vereadora assassinada Marielle Franco, afirmando que ambos são vítimas. A declaração gerou controvérsia devido às diferentes circunstâncias de suas vidas e mortes.
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